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Bacilo Calmette-Guérin
O Bacillus Calmette-Guérin (BCG) é uma vacina frequentemente administrada para prevenção da tuberculose, obtida pela preparação da bactéria Mycobacterium bovis (de origem bovina) em estado atenuado. O processo de preparação foi desenvolvido descoberto em 1906 conjuntamente por Albert León Charles Calmette e por Jean Marie Camille Guérin, razão pela qual o preparado recebeu a designação de BCG (bacilo de Calmette-Guérin). Os estudos para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da vacina vão de 1906 até 1919, resultando na atual constituição do produto.
Em 1925, as experiências no Instituto Pasteur, do microbiólogo Charles Calmette em colaboração com o bacteriologista Jean-Marie Camille Guérin, dão como resultado uma substância que se pode considerar como a primeira vacina do século XX. Partiram pela base de que a imunidade contra a tuberculose só era possível quando havia no organismo bacilos tuberculosos.
Em 1925, as experiências no Instituto Pasteur, do microbiólogo Charles Calmette em colaboração com o bacteriologista Jean-Marie Camille Guérin, dão como resultado uma substância que se pode considerar como a primeira vacina do século XX. Partiram pela base de que a imunidade contra a tuberculose só era possível quando havia no organismo bacilos tuberculosos.
Inicialmente, a vacina foi testada em animais, e em 1920 já começou a ser utilizada em larga escala. Foi, a princípio, administrada via digestiva em crianças nos seus primeiros dias de vida em uma emulsão de glicerina, e em 1924, sua eficiência foi cientificamente comprovada e utilizada em larga escala , e recomendada, em 1948, pela Organização Mundial da Saúde e pela Unicef, sendo que o Programa Ampliado de Imunizações, pertencente ao último órgão, incluiu o bacilo no seu calendário de vacinações em 1974.
É indicada principalmente para prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea) em crianças com menos de cinco anos de idade, mais frequentes em menores de um ano. Está indicada, também, e o mais precocemente possível, nas crianças HIV-positivas assintomáticas e filhos de mães HIV-positivas. É contra-indicada nos indivíduos HIV-positivos sintomáticos